A Polícia Civil de Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, concluiu nesta semana o inquérito que investigou um homicídio ocorrido no bairro Vila Nova, na noite de 18 de abril de 2025. A apuração, conduzida pela Delegacia de Investigação Criminal (DIC), revelou que a motivação do crime foi uma discussão violenta por causa de uma dívida, e que o autor utilizou uma espada para golpear a vítima fatalmente.
Segundo a investigação, a vítima identificada como Maicon Gonçalves Cordeiro, de 33 anos foi até a casa do autor acompanhada de um conhecido, com o objetivo de cobrar uma dívida relacionada à venda de um veículo. A situação rapidamente saiu do controle: testemunhas relataram que a vítima lançou pedras contra a residência e proferiu ameaças de morte e estupro contra a esposa e os filhos do morador.
Diante das provocações, o autor do crime saiu em perseguição à vítima, empunhando uma espada. O golpe fatal foi desferido em uma esquina próxima à residência, encerrando o confronto de forma trágica. O crime chocou moradores da região e levantou uma série de discussões sobre violência urbana, legítima defesa e reação desproporcional.
Durante as diligências, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do acompanhante da vítima, onde foram localizadas munições. Ele foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Apesar de alguns relatos indicarem que ele poderia estar armado no momento do crime, essa versão não foi confirmada pela Polícia Militar que atendeu a ocorrência.
O inquérito concluiu que, embora tenha havido provocação e ameaça grave por parte da vítima, a reação do autor foi desproporcional e intencional, caracterizando homicídio doloso consumado. O caso agora segue para análise do Ministério Público, que decidirá se oferecerá denúncia formal contra o investigado.
A conclusão do caso reforça o papel da Polícia Civil de Mafra no enfrentamento aos crimes contra a vida e no esclarecimento de homicídios com motivações complexas, que envolvem elementos como dívidas, ameaças e escalada de violência doméstica.
Comentários: