Nessa segunda-feira (19), a primeira Superlua do ano de 2024 estará visível no céu, oferecendo uma oportunidade especial para observar a Lua em seu tamanho e brilho máximos. Este fenômeno astronômico ocorre quando a Lua cheia coincide com o ponto de maior aproximação da Terra em sua órbita elíptica, conhecido como perigeu.
Segundo o Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), na Espanha, Superluas são eventos relativamente comuns e tendem a acontecer de três a cinco vezes por ano. Durante uma Superlua, o diâmetro da Lua pode aparentar ser até 14% maior e seu brilho até 30% mais intenso em comparação com a Lua cheia mais fraca do ano.
O que é?
De acordo com a NASA, o fenômeno acontece quando uma Lua cheia ocorre ao mesmo tempo em que a Lua está no perigeu, seu ponto mais próximo da Terra em sua órbita elíptica. Embora o termo “Superlua” não seja oficialmente reconhecido na terminologia astronômica, é amplamente utilizado para descrever esse fenômeno.
A Encyclopaedia Britannica explica que o termo técnico correto para a Superlua é “perigeu-sizígia lunar”. O conceito de Superlua foi introduzido pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Nolle sugeriu que essas Superluas poderiam estar relacionadas a condições climáticas extremas e terremotos, mas não há evidências científicas que comprovem tal conexão.
Durante uma Superlua, a atração gravitacional da Lua sobre a Terra é mais intensa devido à sua proximidade, o que pode resultar em marés mais extremas.
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