Na manhã desta quinta-feira por voltadas 10h45, a guarnição da Polícia Militar de Lages foi acionada via sistema mobile para se deslocar até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. No local, foi informada sobre uma menor supostamente intoxicada com ecstasy.
A solicitante relatou que a vítima, acompanhada de sua mãe, havia ingerido água na escola, que poderia estar contaminada por drogas. A vítima afirmou que a ingestão da água ocorreu no colégio e suspeitava que estivesse contaminada com ecstasy. No dia anterior, outro caso semelhante foi registrado, envolvendo adolescentes que procuraram atendimento médico após ingerirem garrafas de água possivelmente contaminadas.
A adolescente declarou que sua amiga, suposta autora, trouxe "as balas" de ecstasy, que foram ingeridas por outras menores, e que tudo foi organizado por um grupo no Instagram. A autora teria obtido as drogas com seu pai, que já possui antecedentes por tráfico. Além disso, a vítima informou que outras duas adolescentes também ingeriram as substâncias.
Com base nessas informações, a guarnição se dirigiu ao colégio, onde a vítima confirmou a versão de outra vítima, afirmando que a autora trouxe cerca de oito comprimidos de ecstasy para distribuir entre as amigas.
Em posse de vídeos e imagens que demonstravam a presença de grande quantidade de ecstasy na residência da autora, a guarnição acionou o apoio do Pelotão Tático para verificar o endereço. Ao chegar na residência, foram recebidos pela avó da autora, que autorizou a entrada dos policiais.
Durante a abordagem, a autora negou envolvimento com as drogas. No entanto, resquícios de substâncias ilícitas, como crack e cocaína, foram encontrados na mesa da cozinha e no quarto da residência. A mãe da autora confessou que estava "tentando virar o crack". Durante a busca, foram localizados 4g de cocaína e dois comprimidos de ecstasy idênticos aos levados ao colégio.
Diante das evidências, celulares foram apreendidos devido à suspeita de envolvimento em atividades de tráfico. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou a condução dos envolvidos à delegacia para as devidas providências.
As provas coletadas, incluindo vídeos, imagens e conversas obtidas via Instagram, foram anexadas ao boletim de ocorrência. Ficou evidenciado que a autora foi responsável por levar os comprimidos de ecstasy para o colégio, enquanto sua mãe assumiu ser proprietária da droga encontrada na residência.
Comentários: