A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre a população mundial. De acordo com estimativas, cerca de 95% das pessoas já sofreram com o sintoma em algum momento da vida. Entre os tipos mais incômodos está a enxaqueca, que afeta aproximadamente 40% de homens e mulheres, podendo impactar diretamente a qualidade de vida.
Apesar de muitas vezes negligenciada, a dor de cabeça ocorre em uma região sensível e vital do corpo humano, o que exige atenção e cuidado especializado. Segundo a neurologista Natália Cardoso Darabas, do Hospital Dona Helena, é importante estar atento aos sinais que precedem as crises, especialmente nas enxaquecas.
"Antes mesmo da dor se intensificar, é comum surgirem sintomas como cansaço, dificuldade de concentração, rigidez na nuca, sensibilidade à luz e ao som", explica a especialista.
As causas variam desde condições benignas até quadros mais graves. A enxaqueca, por exemplo, costuma apresentar uma dor latejante em apenas um dos lados da cabeça. Já as dores tensionais, geralmente mais leves, podem se agravar em situações de estresse.
No entanto, a médica faz um alerta: “Dores de cabeça súbitas, acompanhadas de febre, rigidez na nuca ou confusão mental, podem indicar meningite, aneurisma ou até um AVC, exigindo atendimento médico imediato.”
Outro ponto destacado pela neurologista é a automedicação, prática comum entre os pacientes que sofrem com dores recorrentes. Segundo ela, tomar remédios por conta própria pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico, além de aumentar o risco de efeitos colaterais.
“Valorize a dor de cabeça e busque acompanhamento profissional. Um tratamento adequado, feito com base no perfil do paciente, é essencial para controlar os sintomas e recuperar a qualidade de vida”, reforça a Dra. Natália.
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