Uma criança de dois anos morreu afogada na piscina da casa da avó no bairro Araponguinhas, em Timbó, na tarde de quarta-feira (11). O menino foi retirado da água pelos familiares, que começaram os procedimentos de reanimação. Os bombeiros militares tentaram reverter o quadro por mais de uma hora, mas não houve sucesso.
O acidente aconteceu enquanto a mulher cuidava do pequeno após buscá-lo na creche, relataram testemunhas aos socorristas. Ele sumiu por alguns instantes e foi encontrado já inconsciente, dentro da água. O garoto chegou a ser levado ao Hospital Oase para que as tentativas de reanimação cardiopulmonar continuassem, mas o óbito foi confirmado na unidade de saúde.
O que fazer em casos de afogamento de crianças
Em caso de afogamento, os adultos devem retirar imediatamente a criança da piscina, primeiro jogando uma boia e depois pulando na água para resgatá-la. Em seguida, deve-se ligar imediatamente para o Samu, pelo telefone 192, ou para o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
A primeira coisa a fazer é verificar se a criança está respirando, se o tórax está se expandindo. Se for um afogamento de grau mais leve, a criança vai estar tossindo, com espuma saindo pela boca. Nesse caso, a orientação é apenas mantê-la aquecida e deixá-la lateralizada, para o lado direito, para que essa espuma saia.
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina elaborou um guia para que os pais possam agir de maneira eficaz seguindo algumas orientações do Samu. Confira:
Posicionamento adequado: Coloque a criança com a cabeça e o tronco na mesma linha horizontal. A água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pois estas tentativas podem prejudicar e retardar o início da ventilação e oxigenação da criança. Além de facilitar a ocorrência de vômitos.
Checagem de respostas: Verifique se há resposta da criança; se houver, coloque em posição lateral direita e aguarde o socorro.
Sem resposta: Caso a criança esteja inconsciente, chame o SAMU. A ausência de respostas implica em 2 possibilidades principais: ela está viva e não responde ou está em parada cardiorrespiratória (PCR).
Cheque a respiração: em seguida abra as vias aéreas, colocando dois dedos de uma mão no queixo e a outra mão na testa e estenda o pescoço.
Se existir respiração: se há movimento do tórax e depois das manobras de abertura das vias aéreas for constatado que há respiração, coloque a criança em decúbito lateral direito e aguarde o socorro chegar.
Se não houver respiração: inicie 5 ventilações boca-a-boca. É recomendável a utilização de barreiras de proteção (máscaras), mas sua ausência não é impedimento.
Criança não responde: Se não houver resposta da criança afogada (movimento ou reação à ventilação), assuma que o coração está parado, coloque a mão no centro do peito, bem na linha dos mamilos, e faça 30 compressões, alternando duas ventilações, ou, na dúvida, mantenha compressões contínuas até o socorro chegar.
Informações NSC
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